A história do senhor Sommer, Patrick Süskind, Ilustrações de Sempé, Sextante, 2007
Não há dúvida que, por vezes, o facto do livro ser bonito como objecto nos impele para a sua leitura. Aqui está um bom exemplo. Editado há alguns anos com outra chancela, A história do senhor Sommer surge agora editado pela nóvel Sextante com uma apresentação deveras cuidada.
Com os pergaminhos dos autores - Süskind, autor de O Perfume e Sempé com toda uma história de que sobressai a sua parceria com Goscinny - a leitura torna-se quase obrigatória:
"No tempo em que eu ainda trepava às árvores - há muitos, muitos anos, há dezenas de anos atrás, media apenas pouco mais de um metro, calçava o número vinte e oito e era tão leve que podia voar - não, não estou a mentir, naquele tempo eu podia de facto voar - ou, pelo menos, quase, ou, melhor dizendo: naquela altura teria realmente conseguido voar, se de facto o tivesse querido fazer e se verdadeiramente o tivesse tentado [...]".
Assim começa a história. E mais não digo! É abrir as asas... e voar, voar até à última página.
Hello world!
1 year ago
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